6.29.2008

Juxtaposed With U

Ouvindo "Super Animais Peludos", não é o melhor nome de banda que eu já vi, mas é uma das bandas mais legais que eu ouvi nos últimos 10 dias ( não vou ser hipocrita, e dizer que é a melhor que eu ouvi nos últimos 6 meses, mentiria absurdamente). Lembra muito mesmo bandas antigas e é isso que me agrada. Mesmo porque eu sou antiga. Nasci na época errada definitivamente, não só pelo quesito: música. É que ultimamente ando comendo e vivendo de azia, estou vendo que minha dieta vai ser seguida só porque não consigo comer nada que seja gorduroso ou que contenha um doce muito acentuado, ou até mesmo carboidratos. Saladinhas serão bem-vindas, juntamente com os legumes..

A mudança de emprego não poderia ter vindo em melhor hora. Apesar de mal sobrar tempo pra respirar, já que estou trabalhando integral ( o que gosto bastante ), estou muito contente com tudo. Mudanças estão sendo SEMPRE bem-vindas. Mudou tanta coisa. Inclusive a alimentação, já que no hospital é SUPER regrada ( e nem sempre é boa a ponto de "limpar" o prato).

Só queria encontrá-lo, e estou vendo que mais um final de semana será a "agenda" não cumprida (ARGH, odeio desencontros definitivamente).

Sumi? É! Mas está dificil botar tudo no "papel". Além do mais, existem épocas que eu mal quero olhar pra tela e "vomitar" tudo o que se passa.
E como eu ando um gelo de dar dó, ou até mesmo como diria uma amiga: "FROZEN".. Não tem lá muita coisa pra dizer.

Clarice já dizia: "quando eu não escrevo, estou morta". (longe de mim querer me comparar com "a" escritora, sou humilde o bastante pra ter a consciência plena que nunca serei uma Clarice...quem me dera!!).

6.06.2008

Os dias.

Reviravolta total. Os dias desde então tem sido iguais, mas diferentes. Iguais no seu total, mas diferentes da minha antiga rotina.
Estarei mais saudavel, mas não tão livre do stress que me acompanhou durante toda a minha trajetória. Rostos diferentes, rostos iguais fazendo falta. Eu não posso deixar de admitir que estou com saudades.

Na sala, ante-sala, o assunto era: e a sua vida? o que gosta? o que faz? tem animal de estimação? qual setor? o que fará? De repente todas as perguntas voltaram, e toda vez que toco no seu nome, é instananeo um olhar de quem não gosta de falar sobre, apesar de se sentir à vontade.
Não gosta de falar sobre, porque nem mesmo soube direito definir tudo certamente, pelo menos naquela época. Hoje é levantada uma bandeira muito fortemente, do assunto que já assolou quando entrei na seção de psicanálise pra entender todo o meu sofrimento.
E quando as lágrimas se misturavam com os risos, e toda a dor foi passando, eu fui sabendo qual era o teu lugar, e o meu. Nunca pertencemos um ao outro.
Me sinto muito mais madura de falar sobre dores, e sobre as minhas.
Não é questão de costume, é somente o processo de cicatrização que veio aos poucos. Mas que tomou conta de tudo. Não é frieza. São cicatrizes... Só e apenas.