3.28.2008

[Convenção 2008]


Organização, aprendizado, pessoas (várias). Adorei. Ótimo o evento e quem o organizou ( e disso eu até que entendo um pouco!). Esperei muito por este dia.
Palestras animadoras, produtos novos, vários departamentos juntos...
Realmente a empresa que eu trabalho é um SHOW a parte.
AMO o que ando fazendo e amo onde estou.
Tudo o que é colocado amor não tem como dar errado... Inclusive no lado profissional (e principalmente). Outra desta? Ano que vem, e só Deus sabe se participarei. Mas só ter feito parte deste me fez FELIZ.

[Ícones]

Já pararam pra pensar na correlação que fazemos com objetos e pessoas? As lembranças que causam, a angustia que estes mesmos já causaram, e o que depois de algum tempo elas viram e representam?
Já fui um livro de lingüística, textos de Clarice Lispector, um cd de funk (abafa), músicas do Skank, e já fui estrelas..
Com toda dor do mundo (somente a física, já que eu sou uma patife de primeira), procurarei algum tatuador (bom) pra cobrir estas estrelas, porque é a única lembrança viva. E chega determinado momento na vida da gente que temos que realmente APAGAR tudo o que nos remete a outro alguém, mesmo quando não há mais nada, mesmo que o ícone seja somente três miseras estrelas mal feitas. Elas não fazem mais sentido na minha vida. Tatuagem realmente é aquilo que sempre me falaram: marcas dificieis de apagar. O que as cobrirão? Não sei. Se alguém tiver sugestões eu aceitarei, com todo prazer.

3.22.2008

[Metade]


Acabo de crer que a metade é inevitavel. Inevitavel porque quando eu acho que eu irei me machucar, eu saio de fininho pela porta dos fundos pra não fazer tanto alarde.
Como não quer nada, finge-se que está apenas respeitando a vontade alheia, sem saber se é isso mesmo. (Ou finjo que que estou saindo de fininho... )

Como li por aí: "se raiva matar...tô morto"... No meu caso, o sentimento não é bem raiva.

Coração Vagabundo - Gal Costa

[Convenção]

Aguardando ansiosa o dia da convenção...

3.10.2008

[E quando a palavra faltar?]


Pensar demais me aguça os extintos. Revirar os papeis do bolso, ler, e tentar jogá-los, mas não conseguir. Por que? Parem de tentar me decifrar pelas coisas que eu escrevo. Não dá, é complexo demais. Quem tentou não chegou nem perto. E olha que este alguém teve sensibilidade aguçada de me transformar em uma frase que diz muito sobre mim e em pouco tempo.

"Então isso era a felicidade. De início se sentiu vazia. Depois os olhos ficaram úmidos: era felicidade, mas como sou mortal, como o amor pelo mundo me transcende. O amor por essa vida mortal a assassinava docemente aos poucos. E o que é que se faz quando se fica feliz? Que faço da felicidade? Que faço dessa paz estranha e aguda que já está começando a me doer como uma angústia e como um grande silêncio? A quem dou minha felicidade que já está começando a me rasgar um pouco e me assusta? Não, ela não queria ser feliz. Por medo de entrar num terreno desconhecido. Depois procurou rir para disfarçar a terrível e fatal escolha. E pensou com falso ar de brincadeira: “Ser feliz? Deus dá nozes a quem não tem dentes." Mas não conseguiu achar graça. Estava triste, pensativa. Ia voltar para a morte diária."

Clarice Lispector.


O novo veio escancarando, timidamente, mas aí, é pois é, tão timidamente que se foi. Se foi não porque eu quis, mas porque todos os indicios levavam a isso.Como sempre demorei pra perceber, ou já havia percebido mas precisava de uma comprovação. Encheu...Encheu de verdade. Acho que estou no meu limite de "tentar entender tudo", "tentar ser a boazinha, a amiga, etc e tal." Andei refletindo este meu jeito " bonachão de ser. Definitivamente não me pertence isso... Talvez seja este o motivo de ficar assim, especialmente hoje. Somado com o ontem. Reboliços, incoerencias, estou sem entender. Quando eu conseguir assimilar tudo ( se é que eu vou) volto aqui. Juro! Porque agora... A palavra me falta.

Ouvindo Placebo e pensando na possibilidade que me faltou. Quantas vezes vou precisar errar pra acertar? Acho que não quero saber de acertar e muito menos dos erros. Can-sei!

3.03.2008

[E se fosse verdade]


Ou "Just Like Heaven", com Reese Witherspoon e Mark Ruffalo.
Segundo Feltrin "Uma comedia de nível superior, com um ótimo roteiro e uma doce química entre Resse W. e Mark R."

Não sou perita em filme, nem muito menos posso dizer algo sobre, mas estou retomando as atividades que tinha pré-maternidade.
Comédia light, comédia romantica, algo entre rir e chorar ao mesmo tempo.
O ator dispensa comentários (sim ele é lindo e fez eu grudar os olhos na tela, algo do tipo: sem sair até pra tomar água..)
Esta semana ainda tenho mais três filmes pra ver: O diabo veste prada (passou mais de "duzentas" vezes no telecine ou seria HBO? Mas ainda não vi), Cazuza (Filme de TV aberta, porém vi apenas metade!) e Os esquecidos
(que peguei pela sinopse, pois nunca tinha ouvido falar sobre. Meio sobrenatural, meio diriamos assim: Sexto Sentido).

A trilha sonora do "Just Like Heaven" é algo que também gostei bastante. Falando em músicas, estou baixando discografia completa de Engenheiros do Hawaii. O próximo CD a ser puxado nem preciso dizer qual será.
Tudo isso junto me faz muito feliz. Coisas simples, mas me faz feliz!