6.28.2010

"Há tantas coisas que me faziam feliz,
hoje já não tem mais importância,
Muito menos sentido"

6.27.2010

"...And I think it's gonna be a long, long, time..."

Corre daqui, corre de lá. Passa reto se tiver alguém. Não quero que me vejam. Ninguém. Ninguém precisa me ver, e não preciso me mostrar. Só o fato de passar ali, fez embolo no estomago. Em vão? Em vão? Perguntas sem respostas. Eu não as quero. Cds, textos e cartas. As vezes acho que foi jogada no meio do rio. Apenas acho. Acho, mas não me façam ter certezas.

6.21.2010

Reflexões, apenas mais uma

Tenho uma visão e um relacionamento altruísta com as pessoas. E acabo de ter algumas concepções em relação a quase todas.

Existem pessoas e “pessoas”. Eu amo ser bem tratada, amo tratar bem as pessoas ao meu redor, e se elas forem especiais e importantes, eu redobro toda a atenção, todo o carinho, toda consideração, e principalmente TODO AMOR.

Algumas não sabem lidar com a cortesia, alguns dispensam, ignoram. Acham que são auto-suficientes o bastante para desprezar o que tem a ser oferecido.

Pessoas descartáveis? Não, as pessoas não são descartáveis. Engraçado que tenho quase sempre todos os motivos do mundo para odiar diversas pessoas, querer longe e nunca mais nem se quer saber das tais. Mas a minha, se é que pode ser chamada assim, "bondade", tenta sempre enxergar o lado da pessoa, tenta entender a todo custo, e SEMPRE, SEMPRE perdôo e volto atrás. Continuo fazendo as mesmas coisas, ou quase todas, continuo me doando sem esperar nada, a não ser um “obrigado”.

Por que é tão difícil as pessoas aceitarem ser bem tratadas? Por que tentar deletar as pessoas ao redor como se não fossem nada? Perguntei-me diversas vezes se eu era ANORMAL por não conseguir simplesmente esquecer a existência, ou se eu estava muito em sã consciência em querê-la sempre perto.
Acabo de ter respostas pra toda minha vida: SIM, EU SOU NORMAL. Apenas sou igualzinha a maior parcela de pessoas deste mundo. Não digamos que perdoar e desculpar sejam algo em maior parcela de pessoas, mas graças eu também faço parte desta.

Há 23 dias tenho refletido como ninguém. Há 23 dias por me indagar muito sobre o comportamento alheio e sobre os meus comportamentos não durmo direito. Há 23 dias “sofro” de uma magreza exagerada por tudo isso me consumir demais, não só o fato de pensar, existem outros fatores, como a tristeza que se encostou em mim... me pegou de refém.

Pelas falta e pelas respostas de todas as minhas reflexões e por ausências que não consigo digerir “sofro” de uma depressão que quando penso que todas as sensações ruins foram embora, ela resolve tocar novamente a minha porta.

Será que temos a capacidade de falar, de demonstrar qualquer coisa que seja por ser proveniente de um costume? Não, não acredito nisto, acredito que tudo seja proveniente de sentimentos.

Por que temos uma visão tão errônea de nós mesmos a fim de agradar aos outros? Por que anulamos tanto as coisas que acreditamos e não suportamos? Não sei. Só sei que já lavei meu rosto diversas vezes, nestes 23 dias.

E me indagando sobre tudo isso, só posso crer que realmente sou verdadeira quando digo e faço as coisas, principalmente se tratando de sentimentos.
Não suporto a idéia de ter amado tanto alguém, assim como amo, e não ter feito parte de um todo em sua vida, de conhecer apenas uma pessoa pela pequena parcela que ele me mostrava ser, ali na minha frente num contexto eu e você, posso ser qualquer coisa. Mas quando o contexto muda para as pessoas ao redor, aí as coisas mudam de figura.

Perguntas que ecoam em mim: Será que fui banalizada, pois era uma aversão a uma sociedade hipócrita? Ou será que fui omissa por não ter a profundidade exata da outra pessoa?

Por que seria tão insuportável ter alguém que só faz bem ao outro, mas que por não ser padronizada não serve? Por que temos manias de julgar as pessoas como sendo “ruins” se elas não cometeram nenhum pecado extraordinário? Porque generalizar as pessoas por um ato?
Por que não nos permitimos sermos felizes sem as opiniões alheias e tudo que nos cercam? Seria medo? Medo de errarmos? Errar causa uma sensação de falhas, e todas as falhas sempre queremos transferi-las a alguém.
E digo: TEMPORARIAMENTE. Pois se for analisar que cada ato cometido por nós, mas que seja pensado por outro, nos causa a mesma sensação, só que futuramente.

A velha historia do “E se tivesse feito, e se tivesse falado, e se tivesse tentado”... Causa-nos a falha de FALTA DE PERSONALIDADE. Erros, erros e mais erros. E o que somos nós na imensidão do mundo, meros mortais que apenas viemos neste mundo para aprender com erros e acertos. Redimir-nos, nos purificar, encontrar nossa luz, nossa evolução.

O ser humano tem a tendência em dificultar as coisas, de querer se auto-sabotar. Porque ser feliz dói.

E isto é viver. E eu não quero passar nesta vida apenas existindo, quero deixar marcas as pessoas. Quero cultivar cada sentimento meu, com toda a grandeza que se pode sentir, fazer diferença na vida das pessoas, ser mais que um ícone, ser mais que especial.
Pois desta vida não levamos nada a não ser os nossos atos e gestos de amor cometidos. E tenho certeza, estou feito tatuagem em você

6.16.2010

" Saudades...


"E é só você que tem a cura para o meu vício de insistir nessa saudade que eu sinto. De tudo que eu ainda não vi." Sobre a saudade, podemos encontrar definições como "Sentimento mais ou menos melancólico de ausência, ligado pela memória à situações de privação da presença de alguém ou de algo, de afastamento de um lugar ou de uma coisa, ou à ausência de certas experiências e determinados prazeres já vividos e considerados pela pessoa em causa como um bem desejável"; ou "Lembrança nostálgica e, ao mesmo tempo, suave, de pessoa ou coisa distante ou extinta. Pesar pela ausência de alguém que nos é querido". Como sinônimos, encontramos Lembrança e Nostalgia. Saudade não tem cor, mas pode ter cheiro. Não podemos ver nem tocar, mas sabemos o quanto é grande. Pode ser o sentimento que alimenta um relacionamento amoroso ou apenas o que sobra dele. Pode ser uma ausência suave ou um tipo de solidão. Pode ser uma recordação daquele momento e daquela pessoa, que um dia, mesmo sabendo ser impossível, ousamos querer reviver e rever. É a dor de quem encontrou e nunca mais encontrará, de quem sentiu e nunca mais voltará a sentir. A saudade se combina com outros sentimentos e procria-se. A soma da saudade com a solidão é igual a Dor. O resultado da saudade com a Esperança é a Motivação. Saudade é uma só, em diferentes palavras. É comum encontrá-la grafada nas lápides em alusão a dor da ausência provocada pela morte. Mas na Literatura e na Música é um tema crônico. É quem arquiteta a estrofe e conduz o tom. Não importa o gênero literário ou o estilo musical, não importa o autor, a época ou a situação Saudade é um registro fiel do passado. É a prova incontestável de tudo que vivemos e ficou impresso na alma. Ao confessarmos uma saudade, na verdade, estamos nos vangloriando de que, ao menos uma vez na vida, conhecemos pessoas e vivemos situações que foram boas, e serão eternas em nossa alma. Nutri-la, é alimentar o espírito e a própria existência..."

Não consigo


Não consigo colocar meus pensamentos tão transparentes aqui. Me sinto fragilizida, mostrar isto a outros seria realmente deitar ao chão e esperar o pisoteio.

E tem tantos textos, tantos pensamentos querendo fervilhar. Mas não será hoje.
Não será hoje que desnudarei toda a minha essencia em forma de palavras...
Do abstrato tornar-se algo concreto. Às vezes não precisa. Ás vezes é necessário. E muitas vezes é fundamental. Mas não será hoje.