12.02.2010

Casca.

Não quero ter a terrivel limitação de quem apenas me vê e me encara apenas pela casca, mas quando adentra mais as somas, ao que sou, ao que tenho e que carrego de passado, se esvazia.

Não quero ter apenas um mais ou menos, morno, que me vê apenas como uma metade, pois não consegue superar sua ansia primitiva, sua literatura machista de achar que o "teu passado eu não quero."

Sou isto.


Queira ou largue, não me faça ter aceitações baratas, temporárias, do que me gela o estomago, mas que não preenche o vazio.

Tudo é tão no "sei lá". Que eu me cansei disto tudo. Não quero.
Me deletei para as pessoas e não de mim.

Um comentário:

Thaliway disse...

Puxa, a casca dá um tratado, hein Vi? rs
Me inspirou.

Assim ó: "enganei um bobo, na casca do ovo"... rs

O que tem por dentro da casca é sempre o melhor. Tipo, o recheio da bolacha...

Me pergunto por que geralmente as leituras das cascas são superficiais como quem lê ou as cascas as vezes são bem propaganda enganosa...

Sabe lá, acho que a graça está na descoberta final...