10.12.2010

Meus textos. Em folhas de caderno... apenas vagando. Flashs de pensamentos.

21/08/2010 – sábado de manhã
Este tal chamado amor...

Quem tentou defini-lo não conseguiu chegar numa exatidão, por ser tão complexo, tão intenso, tão calmo e ao mesmo tempo tão devastador...
É tão forte que seu oposto é o ódio...
Indiferença não combina com estes sentimentos tão opostos que vivem numa finíssima lacuna...
Não importa raça, crença, beleza, jeito, simplesmente se ama alguém pelas sensações que esta nos causam e brotam dentro de nosso peito.Seja o beijo, o abraço misturado com as ligações, cartas, mensagens...
É um misto de coisas que nos faz pouco a pouco aquela paixão se transformar em amor...
É a pessoa que dormimos pensando e acordamos pensando...
É o desejar bem, respeitar acima de tudo, os gostos, as vontades...
É se doar sem esperar algo em troca, simplesmente se ama quando a saudade aperta e o coração dói, fazendo a urgência da presença mais do que momentânea
É contar horas e segundos para ver e ouvir, para ter sempre perto mesmo que longe...
Difícil defini-lo
É ter distancia, mas nunca o esquecimento, passe o tempo que passar.
É rir do mesmo riso. É quando necessário se por a chorar. Passamos horas desenhando diálogos, cenas e inventando discursos a serem ditos um a um...
É olhar nos olhos e se enxergar, é olhar nos olhos e sentir tamanha felicidade, onde o riso é tão pouco, que o choro se faz presente.
É ter medo da pessoa não existir mais e não compartilhar dos seus dias.
É querer ensinar. E aprender juntos.É compartilhar.
É ter ternura suficiente para acalmar quando necessário. É racionalizar quando a discussão for inevitável
É fazer simples coisas mas mesmo assim estar feliz e achando o melhor programa do mundo.
É andar de mãos dadas pensando que este será um momento eternizado, pela simplicidade do ato, pela segurança que se passa, pela vontade de estar até o ultimo dia da vida ao lado.
É partilhar dos sonhos, é criar metas, é ter um milhão de rostos e só conseguir enxergar um...Não é transar, é fazer amor...É ser intenso e ser bom até mesmo num famoso “papai e mamãe”.
É se orgulhar com as conquistas alheias..
É vibrar com as vitorias, é consolar nas perdas...
É deixar livre quando necessário, é um sonho onde não se quer acordar
É reconhecer todos os defeitos e mesmo assim continuar com os mesmos sentimentos dentro do peito, apenas desejando mais e mais.
É uma explicação inexplicável..
O amor não precisa doer, mas ele dói.

Um comentário:

Florisbella disse...

Dói tanto que deveriam inventar uma anestesia pra ele...