9.30.2010

O título fica pra depois.

Quem teve corações despedaçados, num abril decadente, num inicio de ciclos remoídos já desde sempre pelo inconstante incontrolável senso critico sem parâmetros, a não ser a própria opinião. As “verdades” guarde-as todas, sobra só o descaso.

Quem seria capaz de lidar com tantos massacres a queima roupa, quem seria capaz de suportar tantas inverdades ferindo a conduta e ferindo a dignidade.
O sorriso que não teria sido breve em alguns instantes fez-se por merecer rios de lagrimas incontáveis, de abraços mais que momentâneos, sub-julgado aos olhos alheios, sob as condutas tão permissiva, sob o pouco que lhe sobrará.

Onde houvera de fato a entrega total, ou seria apenas irreais sensações de desejos de mentes inquietas.

Não era pintor, não era poeta, não seria escritor e muito menos artista, mas encenava como ninguém no palco de ilusões, o retrato de felicidades abstratas, onde o muito lhe era pouco e não fazia diferença.
Era conveniente conforme a dança se encaixava e embalava a donzela de risos e traços fortes.
Até onde servira estava ali, sempre pronto para o seu famoso “para o que der e vier”.

Esfrega-se ainda o rosto num gesto de entender o que ainda não lhe parecia cabível, e no meio de tantas meias palavras sobra só a ânsia de súbitos mal-estares por tentar compreender o incompreensível, o desolador, e o sempre insatisfeito. Apenas no intuito de recuperar aquilo que perdera no meio do caminho tortuoso, seu amor-próprio, apenas seu amor-próprio.


♫ Playing: Pearl Jam – Betterman

Nenhum comentário: