8.11.2008

A chinezinha ...

Se eu me lembro bem, naquela noite, que já era madrugada, alias, já era uma manhã destas frias de agosto. Já nem era momento de estar acordada. De repente tudo ficou da maneira mais dolorida que poderia ficar, e amanheci o restante do dia, parecendo uma dessas japonesas olhudas, animangás. Inchada, com dores, com saudades e sabendo que não poderia ter protelado tanto tempo. O ponta-pé inicial de toda a minha frieza foi dado ali. E acho que nem deveria ser chamado de frieza, mas de medo, de auto-defesa.
Só queria sentir tudo aquilo de novo, que um dia já senti. Ter as mesmas sensações.

Nada foi como antes depois.

E se eu devo me arrepender? Acho que não. Só acho. Criei calos...
Dificil falar ainda disso, e de tudo o que veio depois. Não que faça diferença.
Só não é indiferente.

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