7.24.2006

Anestesiada

Anestesiaram tudo, a única coisa que sinto são minhas mãos agitadas e frias. Meus pés continuam fincados no mesmo lugar, inertes a tudo e a todos. Criei raízes tão fortes que vou virando conforme a brisa sopra.
Essas mesmas mãos que se agitam não dizem nada. Foi cortada até minha capacidade do expressar. Praticamente virei um vegetal, dos meus sentimentos e vontades.
Quando isto aconteceu? Onde fui que perdi a última essência de viver ? Não, não é um viver qualquer e genérico. É o viver de realizações, dos sentimentos a flor da pele, o palpitar incansável de um coração a espera de outro. Há duras pedras. Há ainda o toque e o cheiro, são saudades incansáveis de sentir.
Os ouvidos, estes ouvem apenas músicas que traduzem um pouco do que sinto, mas que não crê em nada do que é dito. A boca só serve de alegoria aos tristes olhos que lhe fitam. Acho que perdi realmente minha porção de mulher.


Não era nada disso que eu queria escrever, saiu isso. A verdade é que mal consigo escrever um texto, estou anestesiada de sentimentos que, talvez, poderiam ser expressos aqui neste canto. Travei os dedos, está é a realidade

4 comentários:

Anônimo disse...

Meu Deus, fiquei pasma! Imagens poderooosas!!!!!!
Vi, tem umas coisas geniais ai, mas põe essa morbidez pra correr logo.....naum quero te ver assim.
Beijossssssssss parceira

Anônimo disse...

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